Prisão de ventre na TPM: como a nutrição pode ajudar

Uma pesquisa feita pela Federação Brasileira de Gastroenterologia constatou que 67% das mulheres com TPM apresentam intestino preso, além de mau humor e falta de concentração. Vale ressaltar que o outro grupo de mulheres podem sofrer intestino solto.

Isso acontece porque 90% da serotonina é fabricada no intestino, ela é um hormônio neurotransmissor responsável pela estabilização do bom humor, regulação do sono, da fome e das capacidades intelectuais dos humanos.

Com relação ao intestino, a serotonina trabalha favorecendo os movimentos intestinais chamados de peristalse, que empurram as fezes.

Durante o período pré-menstrual, o hormônio progesterona aumenta caso não haja uma fecundação e consequente gravidez.

Esse hormônio causa um "relaxamento" nos movimentos da musculatura lisa pra facilitar a descida da menstruação, mas ess relaxamento também acontece com o intestino, deixando-o mais lento.

Sabendo disso, é interessante adotar as seguintes atitudes:

✅Aumentar o consumo de água, pra não deixar as fezes tão ressecadas .

✅Incluir alimentos fonte de triptofano (uma substancia precursora de serotonina), sendo banana, quinoa, semente de girassol, leites, ovos, feijões, chocolates amargos, nozes e castanhas.

✅Realizar alguma atividade física que te gere prazer e te faça estar em movimento.

✅Consumir frutas e legumes, pois são fontes de fibras que aumentam o bolo fecal e isso facilita a eliminação das fezes

Conta aqui👇 quais desses alimentos você já usa na TPM

Referências: ** SILVA, S. M. C. S.; SILVA, B. F. C.; FARINA, B. V.; SPINOZA, E. D.; BREDA, S. M. The influence of premenstrual syndrome (PMS) on emotional symptoms and food intake. Nutrire: rev. Soc. Bras. Alim. Nutr. = J. Brazilian Soc. Food Nutr., São Paulo, SP, v. 37, n. 1, p. 13-21, abr. 2012.

**VEDOVATO, K.; TREVIZAN, A. R.; ZUCOLOTO, C. N.; BERNARDI, M. D. L.; ZANONI, J. N.; MARTINS, J. V. C. P. O eixo intestinocérebro e o papel da serotonina. Arq. Ciênc. Saúde Unipar, Umuarama, v. 18 n. 1, p. 33-42, jan./abr. 2014